Discorrendo d’altura dos rochedos!
Prometeu não abandona o percurso,
Não teme pelo fogo no seu curso.
Nem vós tenhais tampouco mais medos!
E não vos escondais entre arvoredos
Que eclipsem nosso sol em concurso,
Posto que não pareça ter recurso,
Restarão lenitivos dois remedos:
Vossa sombra vos segue surda-muda,
Mas não responde, nem entender pode
Que pena à vossa súplica se aflige.
Ou eu que vos empresto toda ajuda,
Roubo a luz que divina vos acode,
Vos imito, escuto se o amor exige.
Belo Horizonte, 28 de agosto de 1996.
BlogBlogs.Com.Br
Nenhum comentário:
Postar um comentário