E nascerão saudades do meu bem.
E que dores virão! Não terão fim.
E hão de sofrer desgosto tanto assim.
E que serão só dúvidas, desdém.
E que dores virão! Não terão fim.
E hão de sofrer desgosto tanto assim.
E que serão só dúvidas, desdém.
Nasça o que nascer, dito será amém.
Venha o que vier, será dito que sim.
Sofra o que sofrer, mesmo será assim.
Seja o que for, será o mesmo também.
Nascida a desventura que quiser,
Quando longe virei dizer de vós:
Haveis, lembranças minhas, de se haver.
Nascendo trama, dúvida qualquer,
Minha fé no melhor que pera nós
Há de ser, há de vir, há de nascer.
Belo Horizonte, 30 de agosto de 1996
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