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Sonetos para Ser entendido
Públio Athayde estreia na poesia de uma forma pouco comum. É o próprio título que talvez forneça a principal chave de leitura dos textos: algo como uma ascese para se chegar ao entendimento e ser um entendido em paz neste mundo. O leitor, além disso, deve se manter atento, tal como o poeta nos adverte o poema “De atalaia”: “Porque coisa escondida existe / Até no mais óbvio do chiste.” [...] Como sabemos, o cômico, a ironia, o grotesco, o escatológico, o blasfemo, o chulo são territórios considerados menos nobres na literatura, ainda sob o império do apolíneo. São raros, portanto, os autores que levam a sério a pesquisa desses territórios e sabemos de sua luta para terem as respectivas obras reconhecidas. [...] Encerro no poema “Pátria”, da sessão “Sonetos infantis”, que foi escrito quando Públio era ainda um menino e acreditava em tantas coisas importantes. É porque no centro do riso mora uma pungência insofismável. Ronald Polito
Dirceu - Sonetos Bem(e)Dito(s)
Quatorze versos cada poema de vário amor absolutamente bandido. Uma contorção de quem subtrai a Musa ao tango para trazê-la a um sabá orgírico em ritmo de seresta. Poesia-tese é a resposta que Doroteu nos oferece
  
Camonianas

 Quatro sonetos de Luís de Camões dão origem a 56 composições em que o poeta Públio Athayde desenvolve sugestões de cada um dos versos da significativa tetralogia. Tomado como primeira frase dos novos poemas, o verso do grande luso é o mote que conduz o desempenho do sonetista ouro-pretano no virtuosismo de uma delicada, difícil e audaciosa operação.


Articulando

Coletânea de artigo . Alguns são artigos leves, outros bem mais profundos. Alguns têm origem em trabalhos acadêmicos e foram simplificados para essa edição, estando disponíveis inclusive pela internet, suas versões completas e anotadas. Há artigos bem recentes e outros de mais de dez anos.


Para saber mais, clique nos títulos ou nos livros em que estiver interessado.

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Todo autor precisa de um parceiro, seu revisor de textos.

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Keimelion - revisão de textos - há mais de dez anos revisando todo tipo de texto.

Uma celebração camoniana

Ângelo Oswaldo


Quatro sonetos de Luís de Camões dão origem a 56 composições em que o poeta Públio Athayde desenvolve sugestões de cada um dos versos da significativa tetralogia.
Tomado como primeira frase dos novos poemas, o verso do grande luso é o mote que conduz o desempenho do sonetista ouro-pretano no virtuosismo de uma delicada, difícil e audaciosa operação.
Com domínio das artes poéticas e conhecimento atilado do estilo, vocabulário e gramática da era quinhentista, Públio Athayde celebra a admiração pela herança maior da poesia de língua portuguesa ao desdobrar, verso a verso, a emoção e o engenho do vate.
Como num jogo de espelhos em galeria de ecos, as estrofes redimensionam o encantamento do verso camoniano, auscultando-lhe a sonoridade e mergulhando em sua paixão.
"Agoas claras que das fontes vem", os sonetos escritos entre 1996 e 1998 revelam a erudição notável e a fina sensibilidade do autor.
Ao evocar "despojos doces do meu bem passado", ele restabelece o culto do amor tal como ensinado pelo sacerdote supremo da alma gentil.
Oferece-nos uma realização admirável, que rende merecida e necessária homenagem a Camões, na aurora do quinto centenário da transplantação da língua portuguesa para as terras luminosas de Pindorama.